FACULDADE ANHANGUERA LTDA
CESAR CAIXETA FERNANDES – RA 64513259654
REINALDO RODRIGO TAVARES DE LIMA – RA
6655392215
RONALDO DA SILVA CARVALHO DE AGUIAR – RA
4997025997
GILDA
ROSANGELA
ASSUNTO: Atividade Prática Supervisionada
BRASÍLIA – DF
1º Sem./2013
A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE
ESCOLAR
Com as pesquisas em
vários sites da internet explicaremos agora alguns processos de desenvolvimento
da introdução da informática no Ambiente escolar. A Informática vem adquirindo
cada vez mais relevância no cenário educacional.
Sua utilização como
instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma
rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças
estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Atualmente vem sendo questionado
qual a importância da informática no ambiente escolar, entretanto o que vem
sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo, logo temos
alguns tópicos que explicam melhor isso: o ser humano e a tecnologia,
Informática x currículo, o processo de introdução da Informática.
Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o
homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do
corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que
trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda,
nos completa. Facilitando nossas ações,
nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os
recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam.”
A Tecnologia não causa
mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma
como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Dessa
mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que
usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo
modificados por ela.
Hoje o principal
objetivo defendido é adaptar a Informática ao currículo escolar, está na
utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos
lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade
informatizada.
Entretanto esse
assunto é polêmico. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a
Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia,
um processo um pouco caótico. Com o passar do tempo, algumas escolas,
percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informática educativa,
que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a
utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos
conteúdos lecionados.
A tecnologia da
informatização apresenta ferramentas para o conhecimento, e o papel do aluno é
receber esse conhecimento, e usá-lo como estratégia cognitiva de aprendizagem. A
Informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos
conhecimentos, facilitar o processo ensino, enfim ser um complemento de
conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.
As profundas e rápidas
transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo dos
profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas
de atuação. Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no
mundo das comunicações e da Informática.
Diante dessa nova
situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova
realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam
não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso
ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e
não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
Más, para o professor
apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES “mobilizar o corpo docente
da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática
diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um
especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie,
dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa
dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da
utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de
sua utilização educacional.”
Se um dos objetivos do
uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor
deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do
conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações.
Sabemos que, nos dias
de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber manipular um micro;
infelizmente essa não é nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma
época em que a Informática não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os
professores que estamos formando para o futuro, pouco estão sendo preparados
para mudar essa realidade.
Ao introduzir-se a
Informática educativa, percebe-se um primeiro momento, no qual o professor
reproduz sua aula na sala de Informática. É o momento durante o qual a
preocupação central é observar a ferramenta e tentar fazer mudanças no aluno, é
marcado pela preocupação com o processo de aprendizagem e pela
interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas para tentar reorganizar
o saber, dando chance ao aluno de ter uma educação integral.
Para introduzir a
Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores
treinados e um projeto pedagógico. Deve existir a figura do coordenador de
Informática, peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação
técnica. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de
sala de aula. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta
de software educativos com os conceitos a serem desenvolvidos.
O coordenador de
Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de
todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a
Informática. ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estar atento
aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição
conhecimento e a aprendizagem.
O grande uso da
Internet nas escolas é para pesquisas de informação, após um processo de
maturação, percebemos que a Internet é mais que isso: passamos a usá-la como
uma rede comunicação, passamos a participar de projetos e eventos colaborativos
mundiais, a participar de listas de discussão no qual debatemos e trocamos
experiências e a usá-la com ferramenta de expressão política e social.
Enfim, a Informática
educacional como pode notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da
escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta
educacional. Os alunos são os mais favorecidos nesse processo.
Referências Bibliográficas
BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy -
Informática e Educação Matemática - coleção tendências em Educação
Matemática - Autêntica, Belo Horizonte - 2001
FRÓES,Jorge R. M.Educação e Informática: A
Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição -
http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf
GALLO, Sílvio (1994). Educação e
Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº 16. Piracicaba:
Ed. Unimep, p. 157-163.
GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do
professor na Era da Tecnologia - Acesso Revista de Educação e Informática,
Ano 9 - número 13 - abril 1999.
MARÇAL FLORES, Angelita -monografia: A Informática na
Educação: Uma Perspectiva Pedagógica