quarta-feira, 10 de abril de 2013


Alunos: Ronaldo da Silva Carvalho de Aguiar Ra:4.997.025.997
             Reinaldo Rodrigo Tavares de Lima Ra:6655392215
Informática na escola

O termo "Informática na escola" significa a inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação. Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador na disciplina curricular pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo tradicional de ensino, quanto para criar condições para o aluno construir seu conhecimento por meio da criação de ambientes de aprendizagem que incorporem o uso do computador. 
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como máquina para ser ensinada. O uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto de vista pedagógico. Alguém implementa no computador uma série de informações e essas informações são passadas aos alunos na forma de um tutorial, exercício-e-prática ou jogo. Além disso, esses sistemas podem fazer perguntas e receber respostas no sentido de verificar se a informação foi retida. Essas características são bastante desejadas em um sistema já que a tarefa de administrar o processo de ensino pode ser executada pelo computador, livrando o professor da tarefa de correção de provas e exercícios.
Embora, nesse caso o paradigma pedagógico ainda seja o instrucionista, esse uso do computador tem sido caracterizado, erroneamente, como construtivista, no sentido piagetiano, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento na "cabeça" do aluno. Como se o conhecimento fosse construído por meio de tijolos (informação) que devem ser justapostos e sobrepostos na construção de uma parede.
Entretanto, na minha opinião, o que contribui para a diferença entre essas duas maneiras de construir o conhecimento é a presença do computador - o fato de o aprendiz estar construindo algo usando o computador (computador como máquina para ser ensinada). Nesse caso, o computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento.
Entretanto, o processo de descrever, refletir e depurar não acontece simplesmente colocando o aluno em frente ao computador. A interação aluno-computador precisa ser mediada por um profissional que conhece os potenciais do computador, tanto do ponto de vista computacional, quanto do pedagógico e do psicológico. Esse é o papel do professor ou agente de aprendizagem. Além disso, o aluno como um ser social, está inserido em um ambiente social que é constituído, localmente, pelos seus colegas e, globalmente, pelos pais, amigos e mesmo a sua comunidade. O aluno pode usar todos esses elementos sociais como fonte de idéias, de conhecimento ou de problemas a serem resolvidos por intermédio do uso do computador.
O ciclo descrição-execução-reflexão-depuração-descrição que se estabelece na programação também acontece quando o aluno usa o computador para criar um texto usando um processador de texto, quando utiliza o computador para desenvolver uma multimídia por meio de um software de autoria, ou mesmo uma planilha ou criar um banco de dados. Ou seja, esse ciclo acontece sempre que o aluno interage com o computador usando software abertos onde é o aluno que transmite informação para a máquina e não a máquina para o aluno. 


FACULDADE ANHANGUERA LTDA




CESAR CAIXETA FERNANDES – RA 64513259654
REINALDO RODRIGO TAVARES DE LIMA – RA 6655392215
RONALDO DA SILVA CARVALHO DE AGUIAR – RA 4997025997
GILDA
ROSANGELA


ASSUNTO: Atividade  Prática Supervisionada







BRASÍLIA – DF
1º Sem./2013
A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR

Com as pesquisas em vários sites da internet explicaremos agora alguns processos de desenvolvimento da introdução da informática no Ambiente escolar. A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional.
Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Atualmente vem sendo questionado qual a importância da informática no ambiente escolar, entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução vem ocorrendo, logo temos alguns tópicos que explicam melhor isso: o ser humano e a tecnologia, Informática x currículo, o processo de introdução da Informática.
            Segundo FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas, por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa.  Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam.”
A Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos e no nosso relacionamento com o mundo. Dessa mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.
Hoje o principal objetivo defendido é adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.
Entretanto esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo um pouco caótico. Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados.
A tecnologia da informatização apresenta ferramentas para o conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, e usá-lo como estratégia cognitiva de aprendizagem. A Informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.
As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas de atuação. Novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática.
Diante dessa nova situação, é importante que o professor possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e construir novas formas de ação que permitam não só lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
Más, para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES “mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem. Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em Informática, mas de criar condições para que se aproprie, dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados: somente uma tal apropriação da utilização da tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de sua utilização educacional.”
Se um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero transmissor de informações.
Sabemos que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber manipular um micro; infelizmente essa não é nossa realidade. Os professores atuais estudaram em uma época em que a Informática não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos formando para o futuro, pouco estão sendo preparados para mudar essa realidade.
Ao introduzir-se a Informática educativa, percebe-se um primeiro momento, no qual o professor reproduz sua aula na sala de Informática. É o momento durante o qual a preocupação central é observar a ferramenta e tentar fazer mudanças no aluno, é marcado pela preocupação com o processo de aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca de alternativas para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno de ter uma educação integral.
Para introduzir a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. Deve existir a figura do coordenador de Informática, peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação técnica. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta de software educativos com os conceitos a serem desenvolvidos.
O coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estar atento aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição conhecimento e a aprendizagem.
O grande uso da Internet nas escolas é para pesquisas de informação, após um processo de maturação, percebemos que a Internet é mais que isso: passamos a usá-la como uma rede comunicação, passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar de listas de discussão no qual debatemos e trocamos experiências e a usá-la com ferramenta de expressão política e social.
Enfim, a Informática educacional como pode notar, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional. Os alunos são os mais favorecidos nesse processo.




Referências Bibliográficas
BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo Horizonte - 2001
FRÓES,Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a Questão da Cognição - http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf
GALLO, Sílvio (1994). Educação e Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº 16. Piracicaba: Ed. Unimep, p. 157-163.
GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do professor na Era da Tecnologia - Acesso Revista de Educação e Informática, Ano 9 - número 13 - abril 1999.
MARÇAL FLORES, Angelita -monografia: A Informática na Educação: Uma Perspectiva Pedagógica


sábado, 6 de abril de 2013

INFORMÁTICA NA ESCOLA 2013

Participantes:
Reinaldo
Ronaldo
Rosangela
Gilda 
Cesar

INTERNET NA AESCOLA
http://www.educacaoliteratura.com.br/index%20127.htm
https://www.google.com.br/search?q=INFORMATICA+NA+ESCOLA&hl=es&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=zSVgUamTHoa49gTop4GYBA&ved=0CDMQsAQ&biw=1280&bih=919

Reflexões sobre a informática na escola
Apresentação
Aqui estão reunidos cinco artigos, que, se não foram publicados
em algum periódico, foram apresentados em alguma palestra,
congresso ou seminário.
O que motiva essa publicação é a reunião deles em um volume
só, o que se justifica pelo fato de todos tratarem do mesmo
tema: informática na escola, sobretudo na aula de português.
Pode ser, por causa disso, que você encontre algumas idéias em
mais de um texto, o que poderia ser considerado falta de
criatividade da autora (o que não seria de todo falso), mas que
prefiro entender como formas de ver a mesma coisa sob
ângulos diferentes.
O primeiro artigo é parte de um capítulo da minha tese de
doutorado intitulada “A leitura em multimídia e a produção de
inferências”. Versa sobre o uso da informática na escola,
apontando controvérsias sobre a influência da multimídia na
aprendizagem, e as contribuições que ela pode trazer para o
contexto escolar. Além disso, aponta alguns princípios básicos
para o desenvolvimento de software educacional. Esse texto foi
publicado pela Revista Presença Pedagógica (mar./abr., 1998).
O segundo, também publicado Revista Presença Pedagógica
(mar./ abr., 1999), é fruto de perguntas que vários professores
me fizeram durante cursos e palestras. Por serem muito
recorrentes, julguei que essas questões estavam presentes no
ambiente escolar, servindo apenas para desestimular o uso da
informática como recurso pedagógico. Nesse texto eu aponto
alguns deveres do professor de português, teço considerações